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Cientistas do Reino Unido prometem criar uma espécie de manto de invisibilidade.

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O verdadeiro manto da invisibilidade

O documento completo sobre o material foi divulgado pelos estudiosos Andrea Di Falco, Martin Ploschner e Thomas F. Krauss e pode ser acessado neste link. Segundo eles, o material é extremamente flexível e chamado de “Metaflex” (imagem acima), podendo ser fabricado com nanotecnologia.

Ao usar várias camadas desse material, é formado o metamaterial, que é o responsável por criar essa “distorção” na luz e no que o olho nu é capaz de enxergar. Dessa forma, quando o metamaterial é usado sobre os objetos, eles acabam ficando invisíveis para nós.

Se você ficou ainda mais curioso sobre o assunto, nós já abordamos o tema de invisibilidade no artigo “O que é Plasmônica e quais as possibilidades trazidas com essa tecnologia"(Saiba mais sobre esta tecnologia lendo o restente deste post). Não deixe de conferir e de opinar sobre quais possibilidades você imagina com o uso de tal tecnologia em nosso cotidiano.



O que é Plasmônica e quais as possibilidades trazidas com essa tecnologia?
Voar sempre foi um dos maiores sonhos da humanidade. De certa forma, a criação de aviões tornou isso uma realidade, possibilitando ao homem vivenciar um pouco da experiência de poder estar viajando acima das nuvens. Outra aspiração bastante comum das pessoas é a possibilidade de poder ficar invisível.

Uma nova tecnologia, ainda em desenvolvimento e conhecida como plasmônica pode fazer tanto isso tornar-se uma realidade quanto aumentar ainda mais a velocidade dos atuais processadores de computador, com aproveitamento maior de internet, inclusive.

Mas o que é Plasmônica?

Durante alguns estudos desenvolvidos na década de 80, os cientistas descobriram que a luz, ao atingir a superfície de um condutor (mais especificamente condutores metálicos) em contato com um material não condutor (como vidro, por exemplo), produz ondas densas de elétrons, que são chamadas de plásmons.

Em outras palavras, os plásmons seriam uma espécie de aglomerado de energia que fica sobre a superfície de um metal. Quando essa energia se choca contra um material não condutor forma partículas que são chamadas de polaritons.

A Plasmônica pode criar processadores muito mais rápidos.

Devido ao fato de a densidade das ondas dos plásmons ser gerada por determinadas frequências óticas, em teoria, ondas menores e mais rápidas poderiam codificar diversas informações bem mais do que é possível para mecanismos eletrônicos convencionais. O estudo desse material é chamado de plasmônica.

Os circuitos eletrônicos utilizam transmissão de sinais por elétrons, os óticos utilizam fótons. Já os plasmônicos poderiam transmitir tanto sinais eletrônicos quanto óticos, utilizando a oscilação dos elétrons por meio dos polaritons.

Baseado em tais estudos, a plasmônica poderia ser utilizadas para uma série de novos dispositivos, pois ela transmitiria as informações em alta velocidade (como é o caso das fibras óticas) com a vantagem das proporções dimensionais pequenas (como é o caso dos eletrônicos).

Desenvolvimento da tecnologia

Transmissão de informações na velocidade da luz!Os dispositivos plasmônicos ainda enfrentam uma dificuldade: como os plásmons tendem a se dissipar rápido, são capazes de transmitir dados apenas a curtas distâncias. Se os elétrons forem estimulados com luz, as ondas de plásmons serão propagadas ao longo de um fio ou condutor, mas ainda assim a distância seria muito curta para permitir a conexão de dois chips dentro de um computador, por exemplo.

Entretanto, equipes de trabalho no campo de pesquisa da Plasmônica têm desenvolvido diferentes formas para aumentar a potência dessa transmissão, com materiais alternativos que já têm obtido bons resultados, especialmente quando associados com nanotecnologia.

Áreas de aplicação


A plasmônica tem sido utilizada para estudos na área da Medicina, especialmente no que diz respeito ao combate ao câncer. Associada com a nanotecnologia, a plasmônica pode auxiliar na eliminação de tumores malignos sem a necessidade de extrair todo o tecido afetado, apenas destruindo as células cancerígenas das áreas afetadas.

Outro estudo que está constantemente sendo divulgado envolve a criação de “mantos da invisibilidade”. A plasmônica poderia criar um efeito semelhante a curvar a luz à volta de um objeto de forma que ele fique oculto. Dessa forma, esse “manto” seria uma carapaça de metamateriais (que são “materiais” com propriedades óticas incomuns) que curvaria a radiação eletromagnética e a luz ao seu redor.

Isso faria com que seu usuário (que pode tanto ser uma pessoa quanto um objeto) ficasse completamente invisível. O efeito seria mais ou menos aquele visível no cinema na camuflagem do “Predador”, o manto de “Harry Potter”, a capa que Galadriel fornece para os integrantes da “Sociedade do Anel” no “Senhor dos Anéis” ou ainda a camuflagem das naves espaciais do Império Klingon.

Outro exemplo de aplicação dessa forma de invisibilidade foi utilizada por James Bond em seu carro no filme “Um Outro Dia Para Morrer”. Tal efeito poderia fazer com que carros como o do vídeo abaixo pudessem tornar-se reais.

Além disso, baseados nos estudos da plasmônica, os cientistas esperam construir em um futuro próximo, processadores de computador totalmente óticos e que sejam capazes de operar em altíssimas velocidades. A plasmônica permitiria a montagem de circuitos miniaturizados o suficiente para serem componentes de computador e com a velocidade de transmissão de dados das fibras óticas.

Com isso, a comunicação inter-circuitos seria extremamente rápida, o que tornaria possível a transmissão de dados literalmente à velocidade da luz. A plasmônica também poderia permitir a criação de linhas de transmissão de dados por meio de banda larga e diversos tipos de novos sensores.

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